Lixo é dinheiro! Nova Petrópolis recicla 16% do lixo que produz

07/06/2017

Nova Petrópolis investe cerca de R$ 2 milhões na coleta, triagem e destinação correta dos resíduos orgânicos e inorgânicos produzidos pelos 20 mil habitantes da cidade. Apenas 38% do lixo seco é reciclável e a separação correta e a descontaminação do material são ações simples que podem aumentar significativamente o percentual de lixo reciclável e diminuir o impacto ambiental e os valores gastos com a destinação do lixo. 

Menos de 30 pessoas trabalham no processo completo da coleta e destinação das 450 toneladas mensais de lixo. Os resíduos coletados em Nova Petrópolis são encaminhados para Tupandi em caminhões, separados em orgânico e inorgânico. O lixo seco, correspondente a 189.400 toneladas, é separado em seletivo (38%) e rejeito (62%), que é o lixo seco contaminado que não serve para reciclagem. Os materiais considerados como rejeito e o lixo orgânico, correspondentes a 84% do total, são encaminhados para o aterro de São Leopoldo. O Município paga, atualmente, R$ 95,00 por tonelada de lixo que é encaminhado para o aterro.

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Nova Petrópolis, Lucas da Costa de Lima, explica que o percentual de 16% de lixo reciclado do total de resíduos recolhidos no Município é pouco. No entanto, comparado com outras cidades do Rio Grande do Sul, esta taxa está em um bom patamar. A coleta, a triagem e a destinação do lixo de Nova Petrópolis compromete mais de 50% do orçamento da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.

O lixo é um dos maiores problemas ambientais no mundo e separá-lo corretamente em casa pode parecer insignificante, mas fará toda a diferença se cada um dos habitantes respeitar os dias e horários de coleta, separar o lixo corretamente e descontaminá-lo, além utilizar restos de alimentos e cascas como adubo. "Se essas ações forem colocadas em prática, diminuiremos consideravelmente o volume de lixo destinado para aterro e aumentaremos a porcentagem de materiais recicláveis", enaltece o secretário Lucas da Costa de Lima.

Ações simples e responsabilidade social são importantes quando se fala em resíduos. "A caixinha de leite suja ou o plástico misturado com restos de comida vão direto para o aterro e não tem a chance de ser reciclado porque estão contaminados", reforça o secretário.

É importante destacar que alguns materiais não podem ser descartados na coleta seletiva, pois contaminam os demais resíduos e geram grande impacto ambiental. Lâmpadas, pilhas, baterias, pneus, toners, sucatas, eletrônicos, entre outros não devem ser colocados junto com o lixo seco ou orgânico pois, para esses produtos, existe a lei de logística reversa que prevê o recolhimento desses materiais por parte da empresa que os comercializa. A Prefeitura de Nova Petrópolis realiza coletas especiais de embalagens de agrotóxicos, lixo eletrônico, pneus e óleo de cozinha em datas específicas durante o ano para diminuir o impacto da destinação incorreta desses materiais no Meio Ambiente.

"É preciso repensar hábitos para melhorarmos o ambiente em que vivemos. Uma cidade limpa e consciente da importância do Meio Ambiente é motivo de orgulho para a comunidade. Cada um deve fazer a sua parte. Não jogar lixo no chão, atentar para as datas e os horários das coletas e separar o lixo corretamente são ações simples que podem fazer muita diferença. Lixo é dinheiro, mas também é saúde, bem-estar e qualidade de vida!", conclui de Lima.

Confira a lista de datas e horários da coleta de lixo seco e molhado em www.novapetropolis.rs.gov.br/lixo.php.

CRÉDITO DA FOTO: Divulgação/CRVR

Fonte: Assessoria de imprensa - Prefeitura de Nova Petrópolis

Compartilhe esta notícia:

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Em breve

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com a nossa Política de Privacidade.